quinta-feira, 15 de abril de 2010

Jogos e brincadeiras para entreter a criança no carro

Como driblar a irritação e entreter a criançada de um jeito lúdico, com jogos de palavras e brincadeiras simples

Fotos: Alex Silva Produção: Alê Ravizza

Bolsa com brinquedos de criança Crianças costumam ser mais impacientes do que adultos. No carro, a situação se agrava. Presos a cadeirinhas, eles têm grandes chances de ficar indóceis se nada os distrair. Mesmo que seja daqui até ali. Com os bebês de até dois anos, não há muito o que fazer. O ideal é que eles durmam ou se distraiam apenas com a paisagem ou a música do carro. Para os mais velhos, porém, existem estratégias eficientes e divertidas para transformar as desgastantes saídas de casa em alegres passeios.

A primeira estratégia é pensar no que vai fazer antes de sair. Sacando da manga brincadeiras que vão divertir os pequenos. Para tanto, tenha em mãos um kit surpresa. Nele você deve incluir brinquedos e outros itens de entretenimento para a molecada. O mais importante aqui é saber o momento certo de usá-lo. Tente perceber o momento em que a criança começa a dar sinais de insatisfação e se antecipe aos escândalos.

De 2 a 4 anos

Nessa fase, a maioria das crianças já fala. O ideal aqui é buscar diversão nas novidades que estão do lado de fora do carro. As nuvens do céu podem virar baleias, tesouras, carros e até a própria cara da mamãe. Na estrada, existem fazendas com bois, vacas, cavalos, carneiros e galinhas. Estimule os pequenos a dizer o nome dos animais que estiver vendo. Na cidade, há os prédios, os semáforos, os parques e assim por diante. As cores dos carros também podem servir de inspiração para as brincadeiras. Basta perguntar se um é vermelho ou amarelo para a diversão não parar mais.

Cantar é mais uma excelente opção para passar o tempo. Deixe a criança escolher a música que será entoada por todos no carro, mesmo que ela se repita algumas vezes. Vale de tudo, do cultuado “Parabéns a você” às trilhas de programas de tevê, passando por clássicos do repertório infantil, como “Marcha soldado” e “O sapo não lava o pé”. Uma dica é procurar CDs que vem com os acompanhamentos das músicas e estimulam que as crianças façam o vocal.

Por fim, existem os brinquedos. Nesse quesito, fique atento à segurança. Evite materiais pontiagudos, duros e inflexíveis. Prefira bonecos, carrinhos e livros de pano, borracha ou plástico mole, inofensivos mesmo em situações de curva mal feita ou freada brusca. Produtos com peças pequenas que podem ser engolidas também estão proibidos. Lembre-se de que sua atenção está voltada a maior parte do tempo para frente e não para trás, onde estão as crianças.

De 4 a 6 anos

O leque de alternativas de brincadeiras é maior com crianças maiores. Mas a impaciência delas também. Tenha tato ao lidar com eles. Nessa faixa, os pequenos já estão mais articulados e já falam relativamente bem. Muitos até conhecem bem letras e números. Estimule as brincadeiras conversadas.

Por exemplo, diga que “a mamãe foi à feira e comprou uma laranja”. Em seguida, cada um inventa algo que a mamãe comprou na feira, sem repetir. Outra sugestão é fazer a brincadeira dos nomes. Cada um tem de se lembrar de frutas, bichos ou pessoas que começam com letras de A a Z, por ordem.

Os cenários do lado de fora do carro também podem render boas risadas. Desafie os pequenos a avisar antes que estão se aproximando de placas, pontes, postos de combustível e outros atrativos. Sugira algo e comece o jogo. Cada um que fala na frente acumula pontos. Ou, então, proponha que as letras das placas dos automóveis virem palavras e frases. Então FJL pode virar “a festa do jacaré estava legal”.

Nunca subestime o poder das histórias. São tiro e queda. E as crianças mais velhas gostam de contá-las. A melhor opção é alguém começar um enredo e os outros vão continuando, até ficar um roteiro bem maluco. Os personagens da rua podem fazer parte da trama. Quanto mais absurdo, melhor. Por último, tenha em mãos papeis e giz de cera para desenhar e pintar, são igualmente infalíveis.

Nessa faixa, algumas crianças já têm seu videogame portátil. No carro, ele pode ser bastante útil, desde que o pequeno não enjoe. Mas é preciso combinar que o brinquedo deve ser usado como distração passageira e não única atração da vida dele.

Fonte: http://bebe.abril.com.br/canais/o-carro-da-familia/diversao/brincadeiras-para-entreter-criancas-no-carro.php, em 15 Abr 2010 às 15h54min

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