segunda-feira, 19 de outubro de 2009

BELEZA NA GRAVIDEZ – 3

- ACNE NA GESTAÇÃO:

Algumas mulheres, no início da fase gestacional, podem apresentar aumento da oleosidade da pele. Para quem tem tendência para acne, essa dose extra de óleo, acaba por um certo desconforto, pois além de apresentar aquele aspecto típico desse tipo de pele (muito brilho no rosto), quase sempre é acompanhado de um quadro associado a cravos e espinhas. E tudo isso ocorre por causa dos hormônios. Desta forma, use produtos suaves, de pH neutro, que contenham aloe vera, calêndula e alecrim, por exemplo. A esfoliação da pele também é uma ótima idéia para diminuir a oleosidade. Faça-a uma ou duas vezes por semana. Pode-se usar fórmulas caseiras para esfoliar a pele como: uma colher de mel com um pouco de açúcar cristal, esfregar cuidadosamente e depois lavar o rosto. O mel deixa a pele macia e o açúcar cristal auxilia na eliminação das espinhas e cravos. Compre somente sob orientação médica os cremes e as loções anti-acne. Por mais inofensivos que pareçam ser, muitos produtos para tratamento da acne existentes no mercado possuem em sua composição o ácido retinóico, que é uma substância contra-indicada para ser utilizada por grávidas. Recomenda-se um tratamento à base de ácido azeláico, que é seguro na gestação. Evite banhos de sol, pois ao contrário do que se pensa, o sol não seca as espinhas, mas sim atua no sentido de provocar o aumento da produção da oleosidade e o acúmulo de sebo. Geralmente no final da gestação tudo começa a melhorar. A oleosidade diminui e após o parto, a pele volta ao normal, sem grandes sacrifícios, bastando que você mantenha o cuidado da pele, evitando resolver sozinha o problema e assim, ganhando marcas indesejadas no rosto. E, afinal, nem todas as gestantes passam por isso. Muitas até apresentam uma pele de aspecto muito superior ao de antes da gravidez.


- CUIDANDO DOS CABELOS:

Na gestação, os cabelos da mulher passam por uma de suas melhores fases. Como os hormônios femininos estão em maior concentração, há uma melhora na queda e oleosidade dos fios. Algumas mulheres se queixam de que os fios se tornaram ressecados e quebradiços. A gestação exerce um efeito um tanto imprevisível sobre os cabelos. O certo é que a variação na quantidade de hormônios influi diretamente na textura, no crescimento e na queda. Cabelos lisos podem se tornar mais crespos, e cacheados ficar lisos. Tais mudanças às vezes se tornam permanentes, mesmo após o parto. Bastam cuidados básicos, como o uso de xampu neutro e condicionador com substâncias D-pantenol, ceramidas e queratina. Depois do parto pode ocorrer uma queda dos fios, pois cessam os níveis anormais de hormônio e as raízes se enfraquecem. Isso pode se estender durante os três meses subseqüentes ao nascimento, quando o organismo volta a se habituar a níveis normais de hormônio.

Químicas agressivas, como tinturas, alisamentos e escovas progressivas com formol, devem ser evitadas. Para alguns médicos conservadores, elas são proibidas, principalmente nos três primeiros meses de gestação. Após esse período, estão liberados procedimentos como luzes, que não entram em contato com o couro cabeludo, e, alguns tipos de tonalizantes. É preciso ficar alerta aos produtos que contêm metais pesados, como o chumbo. Embora não exista comprovação científica de que tinturas, ondulações e processos químicos afetem o bebê, a maioria dos produtos utilizados contém amônia, que, além de possuir um odor forte, pode causar-lhe mal-estar. E vale lembrar que a amônia é absorvida em pequena quantidade pelo couro cabeludo. Opte por tinturas que não utilizam essa substância, ou utilize reflexos e luzes que não atinjam o couro cabeludo. Como alternativa existe a hena, que pode dar uma tonalidade e um brilho especiais.

Texto elaborado pela Enfermeira Obstetra Leila Regina Wolff a partir de vários textos científicos.


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