segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Programa Primeira Infância Melhor

O QUE É
É uma política pública pioneira no Estado do Rio Grande do Sul, foi implantada em 07 de abril de 2003 e tornou-se Lei Estadual nº 12.544 em 03 de julho de 2006. É um programa institucional equivalente de ação sócia educativa voltada para as famílias com crianças de zero até seis anos e gestantes, em situação de vulnerabilidade social.
OBJETIVO
O programa visa orientar as famílias partindo de suas culturas e experiências para que promovam o desenvolvimento integral de suas crianças de zero até seis anos, bem como o atendimento e cuidados com a gestante.
METODOLOGIA
As famílias são orientadas por meio de atividades lúdicas específicas voltadas à promoção das habilidades/capacidades através da atenção individual, em grupos e da abordagem comunitária. O programa tem como pressupostos teóricos Vygostsky, Piaget, Bowlby, Winnicot e Brunner, além dos recentes estudos da neurociência. Fundamenta-se no desenvolvimento pleno das capacidades físicas, intelectuais, sócias e emocionais do ser humano.
O PIM vem possibilitar a construção de uma nova história de vida das crianças e famílias atendidas, promovendo a saúde, educação e o desenvolvimento integral na primeira infância. Dessa forma prevenindo e minimizando problemas de desenvolvimento, aprendizagem, evasão escolar, violência, drogadição e outros.
ESTRUTURAS E COMPETÊNCIAS
O PIM está assim estruturado:
Comitê Gestor do PIM – com atribuições político-intitucionais do programa, integrado pelos titulares das pastas da Educação, da Cultura e da Justiça e Desenvolvimento Social, sob a coordenação da Secretaria Estadual da Saúde.
Grupo Técnico Estadual (GTE) – coordenação estadual do programa: planeja, capacita, monitora e valia a execução e os resultados alcançados pelos municípios, bem como articula a rede de serviços estaduais.
Grupo Técnico Municipal (GTM) – coordenação municipal do programa: planeja monitora, e avalia as ações desenvolvidas, seleciona e capacita Monitores e Visitadores, identifica as famílias para atendimento e articula a rede de serviços do município.
Monitores – orientam o planejamento das ações dos Visitadores, capacitam, acompanham e avaliam o trabalho desses junto às respectivas famílias, realizando também interlocução dos Visitadores com o GTM e com a rede de serviços.
As famílias são orientadas por meio de atividades lúdicas específicas voltadas à promoção das habilidades/capacidades através da atenção individual, em grupos e da abordagem comunitária.
Visitadores – planejam e realizam o atendimento domiciliar e grupal às famílias e gestantes, conforme a metodologia do Programa. Acompanham e avaliam a evolução dos ganhos das crianças.
QUEM INTEGRA
Seu caráter intra e intersetorial integra as Secretarias Estaduais da Educação, da Cultura, da Justiça e Desenvolvimento Social e da Saúde, sendo esta a responsável pela coordenação do Programa. A execução do PIM é de responsabilidade das prefeituras municipais.
INFORMAÇÕES
Através do portal www.pim.saude.rs.gov.br, pelo email pim@santamaria.rs.gov.br ou pelo telefone (55) 39217227.
Endereço: Secretaria de Município da Saúde, Avenida Medianeira 355.

CONTRIBUIÇÕES DO PIM PARA O MUNICÍPIO
  • Reduz os índices de desigualdade e exclusão social;
  • Incentiva as ações de Planejamento Familiar nas comunidades;
  • Incentiva a realização do Pré- Natal e assistência no puerpério;
  • Proporciona atividades culturais e educativas nas comunidades;
  • Promove o desenvolvimento integral da criança por meio de aprendizagens diversificadas, realizadas em situações interativas;
  • Propicia e participa de atividades de integração com as famílias e a comunidade;
  • Resgata o comprometimento dos pais para com a educação de seus filhos;
  • Orienta quanto aos cuidados que a criança de zero a seis anos deve receber, em especial crianças de zero a três anos não institucionalizadas.
  • Promove o nível de escolaridade (diminuição da evasão e da repetência escolar)‏.
  • Reduz do índice de gravidez na adolescência.
  • Melhora a qualificação da mão-de-obra.
  • Reduz a delinqüência juvenil e dos índices de violência e, conseqüentemente, do investimento em programas de reabilitação de presidiários.
  • Diminui do gasto com segurança pública.
Fonte: http://www.santamaria.rs.gov.br/?secao=campanha_pim

sábado, 16 de outubro de 2010

Acompanhante de Parto

Autora: Alessandra Bueno

Lei do Acompanhante de Parto – Nosso direito não está À VENDA!!!!


A partir de uma denúncia individual que relatou a cobrança de taxa em um hospital em Cuiabá-MT, o Ministério Público Federal em Mato Grosso (MPF/MT) firmou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com os hospitais particulares locais.
Agora, todos eles terão de permitir a permanência do acompanhante de livre escolha da parturiente gratuitamente no acolhimento, pré-parto, parto e pós-parto imediato e afixar cartazes informando os direitos das gestantes. Veja a notícia no link: http://noticias.pgr.mpf.gov.br/noticias/dest_sup/mpf-mt-move-acao-contra-hospitais-por-cobranca-ilegal-de-taxa
Se você foi impedida de ter um acompanhante de sua livre escolha nesse momento tão delicado e especial que é o nascimento de um filho(a), DENUNCIE.
Se cobraram uma taxa para a entrada do seu acompanhante no parto, para o uso da roupa esterilizada (taxa de paramentação), para sua pernoite ou alimentação, DENUNCIE.
Se impediram a entrada do seu acompanhante por ser ele um homem ou por ser uma mulher, ou por não ser o pai, DENUNCIE.

Toda mulher tem o direito assegurado pela Lei 11.108/2005 de ter um acompanhante de sua livre escolha no acolhimento, pré-parto, parto e pós-parto imediato e os planos privados de saúde são obrigados a cobrir as despesas de um acompanhante por esse período, incluindo a taxa de paramentação, a alimentação e a acomodação adequada para pernoite. É possível pedir “sigilo de dados pessoais” em sua denúncia, se desejar.
Para denunciar e obter mais informações acesse:
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Parto do Princípio – Mulheres em Rede pela Maternidade Ativa
 
Fonte: http://www.nossosbebes.com.br/?p=1290&utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+NossosBebes+%28Blog+Nossos+Beb%C3%AAs%29, em 16 Out 2010

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Kit sobrevivência para passear com as crianças


Quem tem filho sabe que para sair de casa não é bem assim. Tem que levar fralda e seus complementos (quando os pimpolhos ainda usam) e mais uma parafernália.

Mas tem pai que é distraído e não lembra de todos os itens sempre ou tem aqueles pais  que algumas coisa não se dão conta de levar. Então em homenagem ao dia das crianças vamos dar algumas sugestões para tornar o passeio mais prático e divertido.

Quem tem filho que ainda usa fralda o kit tem que ter:
- Fralda descartável
- Fralda ou toalhinha (para os eventuais xixis voadores na hora da troca)
- Lenço umedecido ou alternativas usadas pela mamãe
- Pomada
- Trocador (mães, por favor, usem um trocador. É mais higiênico e não suja a cama dos amigos com pomada e/ou talco)
- Pelo menos uma muda de roupa completa (depende de quanto tempo vai ficar fora de casa)
- Copo/mamadeira e/ou suco
- Lanchinho

Principalmente se tem carro, deixar uma sacola com um kit brinquedos. Temos que quer ter consciência que nem sempre aonde vamos tem outras crianças e brinquedos ou o que distrair a criança. Assim seu filho já leva um brinquedo que goste ou está a costumado e quem sabe deixa os bibelôs do local que vai visitar em paz. Ainda sugiro um kit de brinquedos de areia para quando vai a pracinha. Esses brinquedos podem ser lavados e não vão para dentro de casa, bem como ter uma bola no porta-malas. Faz uma diferença!!!

Caso seu filho já desenhe, leve sempre um kit de lápis de cor ou giz de cera e um caderninho quando vão passear num restaurante, por exemplo. Também vale levar livrinhos de ler ou com atividades. Criança não tem paciência de ficar sentada esperando a comida vir ou ficar depois de papo depois da janta. A não ser que você vá em um lugar que já tenha um lugar de recreação para seu filho. Neste caso, bom apetite!!!

Com relação a brinquedos e bom ter um ou dois na bolsa da criança e um kit numa sacola um pouco maior que fica no carro. Assim não fica no aperto quando chega num lugar que não tenha brinquedos ou com o que a criança brincar.

E se no seu caso, não tem filhos, mas recebe amigos e parentes que tenham filhos. Sugiro fazer um kit criança. Coloque alguns brinquedos dentro de uma caixa de plástico. Vários tipos de brinquedos que possam ser levados a boca e possam ser usados por varias faixas etárias de crianças. Desta forma, quando recebe visitas, as crianças já vão direto ao kit brinquedos e você tem a grande chance de não mexerem nos seus outros pertences.

Criança tem o direito de brincar e nós temos o dever de proporcionar o melhor para elas. Sempre leve em consideração o que é mais lúdico e do gosto da criança.

Feliz Dia das Crianças!!!
 
 
Fonte: http://harmonizacaodeespacos.blogspot.com/2010/10/kit-sobrevivencia-para-passear-com-as.html

domingo, 10 de outubro de 2010

Workshop: Partejar - Arte, Ciência, Ofício e Paixão





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Diretoria da ABENFO-RJ
Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras - Rio de Janeiro
www.abenforj.com.br
E-mail: abenforio@gmail.com
Tel/FAX:(21)2263-7843 

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

CURSO DE CAPACITAÇÃO de DOULAS em Porto Alegre.



DATA: 1, 2 3 e 4 de outubro 2010
ONDE: Porto Alegre - RS
LOCAL: A confirmar (provavelmente o mesmo espaço do curso anterior)
FACILITADORES: Ricardo Jones, Zeza Jones, Lucia Caldeyro
CONTATOS:
Zezé: (51) 91236136 - 30131344
Zeza: (51) 99511124

Conteúdos debatidos durante o curso:

I - CONHECENDO A DOULA

1. História das doulas no Brasil e no mundo. 
2. Apoio da mulher para a mulher. 
3. Os benefícios do acompanhamento do parto, em especial por doulas. 
4. A relação da doula e a gestante. 
5. A relação da doula e a família. 
6. O impacto da doula nas vidas das famílias a que prestaram apoio. 
7. A relação da doula com o local de nascimento e com a equipe de saúde envolvida. 
8. Código de ética e normas de conduta. 
9. Atribuições e limites da atuação da doula.
10. Tipo de doulas e campo de atuação. 
11. Identificando os objetivos pessoais e profissionais de tornar-se uma doula.

 
II - CONHECENDO SEUS CLIENTES

1. A entrevista inicial. 
2. Identificando as necessidades de um cliente. 
3. Fornecendo opções - informações sobre recursos para a gestação e parto na sua região. 
4. Ajudando a gestante a formular um roteiro de preferências para o parto (plano de parto). 
5. Avaliando as expectativas mútuas. 
 

III - CONHECENDO A FISIOLOGIA DO APARELHO REPRODUTOR E DA GESTAÇÃO

1. Noções de anatomia e fisiologia do aparelho reprodutor. 
2. Bacia pélvica. 
3. Assoalho pélvico. 
4. Terminologia da reprodução. 
5. Revisão do desenvolvimento fetal. 
 

IV - CONHECENDO O TRABALHO DE PARTO E O NASCIMENTO

1. Antropologia do nascimento.
2. Diversidade cultural - crenças e costumes de parto no mundo.
3. Sexualidade e parto. 
4. Devolvendo à mulher o poder de parir. 
5. Recomendações OMS e MS para trabalho de parto e parto. 
6. Noções de anatomia e fisiologia do trabalho de parto e parto. 
7. Tipos de parto. 
8. Procedimentos médicos mais utilizados indução, episiotomia, etc. Evidencias cientificas. 
9. A fisiologia da dor do parto. 
10. O impacto emocional do trabalho de parto e nascimento na mãe e seu companheiro.

 
  V- CONHECENDO A ARTE DO ACOMPANHAMENTO DO PARTO

O Trabalho de Parto 

1. O conforto no parto - o que dizem as pesquisas. 
2. Comparando métodos de alívio farmacológico e não-farmacológico da dor 
3. O uso da analgesia de parto. 
4. O apoio da doula quando há analgesia do parto. 
5. Métodos de relaxamento e respiração para o trabalho de parto. 
6. Benefícios das posições alternadas da progressão do bebê pelo canal de parto. Movimentações e deambulação. 
7. Tocar. Mão amiga.
8. Técnicas de massagem para o alívio e conforto no trabalho de parto.
9. Uso do calor e frio para o conforto no trabalho de parto. 
10. Técnicas de visualização para o conforto no parto. 
11. A música no trabalho de parto e nascimento. 
12. A atuação da doula em diferentes situações de parto. 

O Nascimento 

1. O período expulsivo - descida, puxos, nascimento.
2. As posições para o parto. 
3. Protegendo o períneo. 
4. A episiotomia. 
5. A doula no parto natural e no parto com analgesia. 

O Bebê 

1. As primeiras horas de vida do bebê. 
2. Primeiros cuidados. Rotinas e atendimentos humanizados. 
3. As capacidades do RN como fator de vinculação precoce. 
4. O ciclo de sono e vigília do RN. 
5. Bebês prematuros. 
6. Perdas fetais. 

Acolhendo a Família 

1. Recebendo o bebê. 
2. Favorecendo o encontro, o vínculo e a amamentação. 
3. Rotinas neonatais.
4. Papel da doula no pós-parto imediato. 
5. Elaborando a vivencia do parto. 
6. Preservando a memória do parto.

7. As diferenças na adaptação do homem e da mulher ao papel de pais. 
8. Blues pós-parto, depressão e psicose puerperal - definições, alternativas de tratamento. sinais de alerta e intervenção. 

Lidando com o Inesperado 

1. O papel da doula no parto difícil, prolongado ou quando há uma emergência. 
2. O papel da doula na cesariana. 
3. Adaptando a atuação da doula no atendimento a mulheres com necessidades especiais (adolescentes, portadoras de DSTs, vítimas de abuso sexual ou violência doméstica, portadoras de deficiências físicas, no nascimento de bebês com anomalias genéticas). 
4. Ajudando a família a processar a vivência do inesperado. 

VI - CONHECENDO MEIOS DE INICIAR UMA PRÁTICA COMO DOULA

1. Onde trabalhar. 
2. Como divulgar o trabalho.
3. Estabelecendo e mantendo relacionamentos profissionais. 
4. Organizações profissionais que treinam e dão apoio as doulas.
5. Criando uma rede de apoio de amigos e colegas. 
6. Documentando o trabalho. 


CONHECENDO AS EVIDÊNCIAS CIENTIFICAS DOS BENEFÍCIOS DA PRESENÇA DA DOULA PARA A MÃE, PARA O BEBÊ, PARA OS VINCULOS FAMILIARES. VANTAGENS PARA A INSTITUIÇÃO E PARA O SISTEMA DE SAÚDE.


ATENÇÃO
CURSO DE DOULAS DE PORTO ALEGRE
OUTUBRO 2010 - ÚLTIMAS VAGAS !!!
DATA: 2, 3, 4 e 5 de outubro 2010

HORÁRIO: Nos dias 2, 3 e 4 das 8:00 as 12:30; das 14:00 as 19:00.
(horário especial para votação em 3/10)
No dia 5 das 8:00 as 12:00.
Carga horaria total: 32h

FACILITADORES: Ricardo H. Jones, Lucia Caldeyro, Zeza Jones
LOCAL: Bairro Menino Deus

INVESTIMENTO:
até 15/09/10 R$490,00 a vista
de 16/09/10 a 30/09/10 R$550,00 ou 2X R$ 280.00 (primeira parcela na
inscrição + cheque)
No dia R$ 600,00 ou 2X 310,00 (primeira parcela na inscrição +
cheque)
INFORMAÇÕES: Zezé: (doulazeze@yahoo.com.br [1]) - (51) 91236136 e
(51)3013 1344
Zeza: (zezajones@yahoo.com.br [2]) - (51) 99511124


Sites: http://partodoprincipio.ning.com/profile/MariaJoseGoulart
[3], wwwpartodoprincipio.com.br [4]
E-mail: doulazeze@yahoo.com.br,
GAPP-Nascer Sorrindo - Ano IV- Encontros para Gestantes e casais
grávidos. Mensal e gratuito.
Fones 51 9123 6136 e 51 3013 1344.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Curso para Doulas

Em virtude de incompatibilidade de horário, de algumas interessadas e visando atender e contemplar um maior número de alunas,  alteramos a data.


O curso acontecerá de  02 a 05 de Out 2010, em Porto Alegre/RS, provavelmente no bairro Menino Deus.

Solicito às interessadas confirmarem sua participação através do meu e-mail zezedoula@gmail.com.

Valor do curso: até dia 15/09/2010 é de R$ 490,00 para pagamento à vista.
Outras opções de pagamento, faça contato.


Maria José Goulart
Zezé - Doula, Instrutora de Yoga gestantes/baby, mãe do Lorenzo, nascido em 2000, naturalmente PNH de cócoras.Apoiada por doula Cris Balzano e bebê aparado por Ric Jones.
Sites: http://partodoprincipio.ning.com/profile/MariaJoseGoulart, wwwpartodoprincipio.com.br
E-mail: doulazeze@yahoo.com.br,
GAPP-Nascer Sorrindo - Ano IV- Encontros para Gestantes e casais grávidos. Mensal e gratuito.
Fones 51 9123 6136 e 51 3013 1344.

 Por gentileza: Ajudem a divulgar, repassem para seus contatos.

O que é doula?


Doula é uma palavra de origem grega que significa "mulher que serve".
Figura presente em várias épocas da história, a doula realiza um trabalho conjunto com a equipe de assistência.
Enquanto a parteira/ médico se ocupa da saúde da mãe e do bebê, a doula "serve" a parturiente, oferecendo apoio físico e emocional. (Fonte desta informação: http://rebeca-doula.blogspot.com/2008/11/o-que-doula.html)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

CNS e Direito à Acompanhante no Parto

RECOMENDAÇÃO CNS Nº 009, DE 12 DE AGOSTO DE 2010
O Plenário do Conselho Nacional de Saúde, em sua Ducentésima Décima
Segunda Reunião Ordinária, realizada nos dias 11 e 12 de agosto de 2010,
no uso de suas competências regimentais e atribuições conferidas pela Lei
nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, pela Lei nº 8.142, de 28 de dezembro
de 1990 e pelo Decreto nº 5.839, de 11 de julho de 2006, e
 considerando o direito da parturiente de ter um acompanhante de
sua escolha durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto
imediato garantido pela Lei nº 11.108 de 07 de abril de 2005;
 considerando que são inegáveis os benefícios que a presença de um
acompanhante neste período pode trazer à parturiente, tais como, trabalhos
de parto mais curto, menores taxas de cesáreas, menor demanda por
analgesia, melhores condições de saúde para o bebê recém nascido, dentre
outras, evidências sólidas que respaldaram a aprovação da referida Lei;
 considerando que faz-se flagrante em todo o território nacional,
sobretudo nos serviços públicos, mas também na Saúde Suplementar, o
freqüente desrespeito a este direito, sob as mais diversas justificativas
e apoiado no desconhecimento do mesmo, tanto por usuárias e familiares
como ainda por alguns profissionais;
 considerando que é de extrema importância e urgência que se
invistam recursos para promoção e monitoramento do cumprimento deste
direito, tendo garantida a sua divulgação à sociedade e às mulheres
durante o pré-natal; e
 considerando a Portaria nº 1.820, de 13 de agosto de 2009, que
dispõe sobre os direitos e deveres dos usuários da saúde.
Recomenda-se:
1. Ao Ministério da Saúde criar mecanismos para aplicação imediata do
cumprimento da Lei nº 11.108, de 07 de abril de 2005, pelos serviços de
saúde.
2. Publicizar nacionalmente a Portaria nº 1.820, de 13 de agosto de 2009.
Plenário do Conselho Nacional de Saúde em sua Ducentésima Décima Segunda
Reunião Ordinária.
VAMOS FAZER A REGRA VALER!
fonte: http://conselho.saude.gov.br/recomendacoes/reco_10.htm
Retirado do site: http://www.nossosbebes.com.br/?p=1268&utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+NossosBebes+%28Blog+Nossos+Beb%C3%AAs%29

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Para adorar frutas, verduras e legumes


Por Lúcia Helena de Oliveira
A gente sabe: é difícil. Que charme tem um chuchu perto de um picolé? O que dá mais água na boca: uma folha de alface ou um brigadeiro? Sejamos honestos! Mas geralmente é na idade de seu filho que começam as batalhas. Você na defesa dos vegetais à mesa e ele, já cheio de vontade própria, não os engole. O que fazer? Pois bem, aqui vão oito dicas para acabar com o sabor de chatice desses alimentos:

1. A feira, ou até mesmo a quitanda da esquina, pode ser um programaço. Mostre ao seu pequeno que há um mundo de cores muito além daquela mesa de balas presente nas festas infantis. Deixe que toquem, que peguem, que peçam para você comprar isso ou aquilo. E, claro, peça ajuda por exemplo, para escolher os tomates mais bonitos.

2. Capriche no colorido e nas formas. Invista na mistura de vegetais de cores diversas e use, se possível, forminhas especiais para cortar legumes. Na idade pré-escolar, a criança se sente atraída por apresentações curiosas dos alimentos. Decore o prato de um jeito bem divertido. Faça uma carinha no sanduíche. Use a criatividade: pedaços de tomate podem transformar almôndegas em "joaninhas".

3. "Dar nomes divertidos aos pratos ajuda a chamar a atenção e a abrir o apetite", ensina a nutricionista Julliana Bonato, de São Paulo, especializada em ensinar bons hábitos alimentarares à criançada. "Você pode anunciar que servirá borboletas enlouquecidas nas florespara colocar no prato um macarrão gravatinha com brócolis", dá a dica.

4. O lanche também é uma oportunidade para comer verduras e legumes. Ora, muitas vezes a gente só pensa nesses vegetais para o cardápio do almoço e o do jantar momentos, por natureza, mais formais, já que a criança deve ficar sentada à mesa por mais tempo, o que nessa idade nem sempre é simples. Que tal oferecer um minicachorro-quente que, em vez de batata palha, tenha cenoura crua ralada? Ou um hambúrguer pequeno com folhas de alface?

5. Nunca, jamais, em tempo algum, camufle os vegetais. É preciso fantasiar, sim, mas sempre jogando limpo à mesa. A velha sopa batida de legumes, por exemplo, pode fazer a criança comer tudinho e deixar sua consciência de adulto mais leve, no entanto ela, coitada, só experimentou o gosto da mistureba gostosa, feita em casa, mas mistureba, sim, senhora. "Para criar um paladar que aprecia vegetais, você precisa apresentar ao pequeno a diversidade de sabores", justifica Julliana Bonato. E por falar nisso...

6. Respeite os gostos da sua criança. Ok, se ela provou uma verdura e não gostou, prepare-a numa próxima refeição de maneira diferente em vez de desistir de primeira. "Se, mesmo assim, depois de testar receitas diferentes, a criança continuar dizendo que não gosta, aí respeite", diz Julliana Bonato. Seu filho tem o direito de adorar abóbora, mas detestar abobrinha. Ele está construindo uma identidade em matéria de paladar e isso é ótimo.

7. Não fale "meu filho não come verdura nem legume" na frente dele. Aos 5 anos, ele não é bobo nem nada. Ao perceber que os pais, de certa maneira, entregaram os pontos, aí mesmo é que poderá recusar com veemência as hortaliças.

8. Dê sempre o bom exemplo. Ah, você achou que a gente não iria repetir essa velha e boa frase, não é mesmo? Impossível. Que estímulo seu filho terá para experimentar um chuchu refogadinho se vive escutando em casa que piadinhas como aquela de que ele é o quarto estado da água?

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Parto Domiciliar

Fazer o parto em casa implica conforto e
riscos. Veja as vantagens e desvantagens

Dados do Ministério da Saúde indicam que a prática está diminuindo no Brasil

Camila Neumam, do R7

Getty ImagesGetty Images

Somente gestantes e bebês saudáveis podem optar em fazer o parto em casa


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Campanhas de valorização do parto normal, consequências físicas da cesariana e vontade de voltar às origens são alguns dos motivos que levam mulheres do século 21 a querer dar à luz em casa, sem anestesia e com ajuda de parteiras. O último levantamento do Ministério da Saúde sobre o assunto, realizado em 2007, indica que naquele ano foram realizados 35,7 mil partos domiciliares no país – uma queda de 20% em relação a 2003.

Para que ocorra tudo bem nesse tipo de procedimento, são necessários cuidados milimétricos do médico ou do enfermeiro obstetra, que são os únicos habilitados a fazê-lo. Caso contrário, diante da ausência de uma estrutura hospitalar para socorro imediato, a gestante e o bebê correm sérios riscos de saúde e de vida.

Um estudo realizado nos Estados Unidos - publicado neste mês no American Journal of Obstetrics & Gynecology - afirmou que a taxa de mortalidade neonatal dos partos domiciliares é três vezes maior que a dos realizados em hospitais. Nos partos feitos em casa, havia uma proporção maior de mortes atribuídas à insuficiência respiratória e a falhas na ressuscitação.

Diante disso, o R7 consultou especialistas para levantar as vantagens e desvantagens do parto domiciliar e descobriu que o procedimento divide opiniões. Médicos obstetras são, na maioria, contra essa alternativa. Já enfermeiros obstetras o indicam como uma opção natural.

Para a ginecologista e obstetra Lucila Nagata, membro da comissão de Mortalidade Materna da Febrasgo (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia), entidade que é contra o procedimento, dar à luz em casa nos dias de hoje soa como um “retrocesso”.

- O parto normal é uma caixinha de surpresa. Há o risco de hemorragia, de sofrimento fetal, é arriscado. E quando isso acontece, deve haver a retirada do bebê o mais rápido possível. Não daria para fazer isso em casa.

Já a enfermeira obstétrica Silvéria Santos, professora da Faculdade de Enfermagem da Universidade de Brasília, que fez vários partos em casa, afirma que não há riscos desde que a mãe e o bebê estejam saudáveis. Ou seja, se a gravidez for considerada de baixo risco.

- Se a gestante não tem doenças anteriores ou que foram adquiridas na gravidez, como diabetes e hipertensão, e se a placenta e o feto estão em condições normais, os riscos são muito pequenos.

Caso contrário, o parto em casa não é indicado e o enfermeiro não deve aceitar fazê-lo, explica a enfermeira.

Mulher da “cidade grande” quer ter filho em casa

Dados do governo indicam que a maior parte dos partos domiciliares continua sendo realizada nos Estados do Norte e do Nordeste, que representam 88% dos procedimentos do tipo realizados no país – nessas regiões, o acesso a hospitais costuma ser remoto, dependendo da localidade. Dos 35,7 mil partos realizados em casa em 2007, 18,5 mil foram no Norte e 12,9 mil no Nordeste. A lista segue com Sudeste (2.500), Centro-Oeste (916) e Sul (830).

Entretanto, a escolha de querer dar à luz em casa vem ganhando espaço nos grandes centros desde que o termo “parto humanizado”, como o realizado de cócoras na banheira por Gisele Bündchen, se tornou sinônimo de saúde e passou a ser adotado por celebridades.

Vale salientar, entretanto, que a humanização do parto significa o quanto a gestante participa do processo, não o local onde ele acontece, explica Lucila Nagata, da Febrasgo. Portanto, atitudes como escolher o local, a posição que deseja parir e pedir pela presença do pai do bebê já tornam o parto humanizado.

Esses aspectos, somados à falta de programação, medicamentos e intervenções cirúrgicas, seduzem as mulheres pelo seu aspecto natural.

A presidente da Abenfo-SP (Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras de São Paulo), Karina Fernandes Trevisan, explica que a mulher que procura pelo parto domiciliar quer um procedimento no qual ela possa seguir seus instintos, sem ter de ficar presa ao protocolo hospitalar.

- Estava com uma gestante com dilatação total que quis tomar sorvete para se aliviar, pois estava em casa. Isso jamais aconteceria no hospital.

Vantagens e riscos do parto domiciliar

A realização do parto normal por enfermeiros obstetras está prevista na lei 7498/1986, conforme a legislação do exercício profissional da enfermagem. Para tanto, o enfermeiro se especializa em obstetrícia na pós-graduação, durante dois anos, explica a enfermeira obstetra Andrea Porto, conselheira do Coren-SP (Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo).

Capacitado para fazer apenas partos normais, o enfermeiro deve acionar um médico obstetra ao menor indício de problema durante o trabalho de parto e, enquanto ele não chega, ser capaz de conter sangramentos.

- Cabe à enfermeira somente realizar o parto normal que não apresente problema nenhum. Mas se tiver qualquer problema durante o trabalho ou no parto, essa responsabilidade tem que ser dividida com o médico.

Além disso, o paciente deve avisar ao enfermeiro obstetra durante o pré-natal sobre qual hospital deverá atendê-la em caso de problemas. O correto é sempre levar ao estabelecimento mais próximo da residência da paciente.

Outro ponto importante para o bom andamento do parto em casa é o enfermeiro ou médico ter em mãos bons equipamentos capazes de conter sangramentos e suprir oxigênio. Vale também estar acompanhado de um neonatologista, que saberá avaliar a condição de saúde do recém-nascido. São estes os cuidados recomendados pela ginecologista e obstetra Betina Bittar, especialista em parto natural hospitalar e domiciliar.

- Vamos com vários equipamentos, com acompanhamento de um neonatologista pediatra, que está apto a fazer todas as manobras em caso de ressuscitação, além de equipamentos de oxigênio e algumas medicações. Se ela tiver sangramento, temos soro, medicações para parar o sangramento.

Betina explica que, em certos casos, reserva uma ambulância na porta da casa da paciente, caso precise levá-la ao hospital.

Para o ginecologista obstetra Eduardo Cordioli, do hospital Albert Einstein, mesmo diante desses cuidados, não vale a pena o risco.

- Sou totalmente contra parto em casa, assim como a Febrasgo é. Fazer o parto em casa é a mesma coisa que escalar uma montanha sem corda de segurança, você até pode chegar no topo, mas uma escorregadinha acaba com sua vida.

O médico afirma não haver evidência científica que comprove que dar à luz dentro do lar seja melhor do que no hospital.


Fonte: http://noticias.r7.com/saude/noticias/fazer-o-parto-em-casa-implica-conforto-e-riscos-veja-as-vantagens-e-desvantagens-20100723.html, em 05 Ago 2010, às 19h35min