segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Por que a cesárea PARECE mais segura?

Por que a cesárea PARECE mais segura?

O texto serve para nos questionarmos sobre nossas escolhas na atual sociedade em que vivemos, especialmente, sobre a escolha da forma como traremos nossos filhos ao mundo.


Foi escrito por uma materna especial, Thais Stella, que é ativista do parto humanizado no Brasil.
Boa leitura!

Apesar de todas as evidências apontarem para maior segurança de um parto normal, no imaginário popular, a cesariana é que é mais segura e não tem riscos. Ou os riscos são insignificantes em vista da segurança de, supostamente, "ter tudo sob controle". Freqüentemente, nos deparamos com frases do tipo: "Não queira arriscar a vida do seu bebê pela vaidade de um parto normal a qualquer custo..."
Gostaria de questionar um pouco os motivos que levam ao sentimento de falsa segurança da cesárea. Começo elencando algumas situações, e o que as pessoas pensam e dizem diante delas:

Situação 1 - O bebê que infelizmente morreu no parto.
a) Se foi normal: Tá vendo? E essas "radicais" ainda ficam defendendo o parto normal. E essa mãe, que ficou insistindo no parto normal? Assassina! Negligência Médica! Se tivesse feito cesárea, a criança estaria viva!
b) Se foi cesárea: Que pena. Os médicos fizeram tudo o que podiam, mas infelizmente a criança morreu...
Fatalidade.

Situação 2 - O bebê que nasceu muito, muito mal, mas se recuperou:
a) Se foi normal: Tá vendo? Ficou insistindo num parto normal, olha aí no que deu! A criança quase morreu! Irresponsável! Devia ter feito logo uma cesárea!
b) Se foi cesárea: Olha só como a criança nasceu mal. Graças a Deus que foi cesárea! Se na cesárea já nasceu mal desse jeito, se tivesse insistido no parto normal, a criança teria morrido, com certeza!

Situação 3- O bebê nasceu bem!
a) Se foi normal: Ué, é o normal.
b) Se foi cesárea: Tá vendo? Meu filho nasceu de cesárea e está ótimo! Essa história de riscos da cesárea era tudo mentira, olha só que lindo o meu filho...

O que quero mostrar com isso? Que, na representação social, a cesárea NUNCA pode estar errada. Se a criança morre ou nasce mal, na cabeça de muitas pessoas, a culpa nunca terá sido da cesárea. Já se for parto normal...


Mesmo quando a falha é da assistência e não da via de nascimento, logo o fato trágico é usado para ilustrar o perigo do parto normal. Fazendo isso, usamos de dois pesos e duas medidas para avaliar os procedimentos. Como, então, poderemos ter uma opinião isenta desse jeito?

Mas não é só isso. Há o vasto lugar desconhecido dos medos inconscientes e elaborações pessoais. Não é fácil se livrar de uma cultura que aprendeu a associar parto normal com dor e sofrimento, após gerações e gerações que sabiam muito pouco a respeito do funcionamento do próprio corpo. A menos que nos embrenhemos nessa busca, em nenhum momento da nossa vida temos condições de ter acesso a informações ricas sobre esse nosso corpo funciona na hora do parto. Então, não conheço nenhum assunto onde se propaguem tantos mitos, preconceitos, idéias confusas... E, consequentemente: medo, muito medo.

Estar com 40 semanas de gestação é estar cara a cara com o inominável desconhecido: é estar diante de uma situação de vida ou morte. Cesárea ou normal, existe o risco. Diante dele, ainda que não queira, toda mulher se posiciona. Assume os riscos que prefere correr, em detrimento de outros. Dar à luz é ter, pela primeira vez, que elaborar o principal papel de todas as mães: Deixar seu filho ir. Isso dói. Física e emocionalmente. Ter que ajudá-lo na passagem para uma vida independente. Isso acontece quando ele nasce, quando ele desmama, quando aprende a andar, quando vai à escola. A cada passo, a dor de uma pequena separação. Mas o parto é a primeira vez. A partir dele, nunca mais poderei ter a proximidade de sentir cada pequeno movimento do meu bebê, controlar tudo o que ele come, saber sempre exatamente onde ele está. Daí pra frente, tudo o mais será um risco: Como fazer pra ser uma boa mãe? Como "pegar o jeito" de amamentar?

Como fazer pra não deixar faltar carinho pra ele e ao mesmo tempo dar conta de todos os outros papéis sociais que tenho? Existe carinho demais, ou quanto mais melhor? Como dar conta de transformar esse pequeno ser numa pessoa feliz e digna?
São tantos desafios... Cada um traz um novo medo, uma nova superação...

Mas, sabem, eu me entristeço quando vejo uma mulher grávida que, por medo, não acredita em si mesma. Que fica triste quando o médico diz que ela precisa fazer cesárea porque seu corpo não dará conta de ter seu filho sem precisar de intervenção cirúrgica. Mas, mesmo triste, ela se submete. E ainda defende e justifica, como sendo dela, uma limitação que na verdade ela não tem. Eu a vejo como um pássaro lindo que, mesmo tendo duas asas perfeitas, permitiu-se acreditar que não voa, e assim não poderá jamais conhecer a imensidão e beleza do céu...

Não preciso que acreditem em tudo que digo. Gostaria apenas que todas as grávidas se perguntassem: E se realmente isso for assim tão belo? E se eu realmente POSSO, SOU CAPAZ de vivenciar essa experiência extraordinária?

Será que não vale a pena o esforço de pelo menos procurar uma segunda opinião, de questionar o meu médico até me sentir esclarecida, de ir um pouco mais longe da minha casa...?

Meu filho só vai nascer uma vez...

Há um significado profundo em um parto... A perfeição de podermos, pela primeira vez, eu e meu filho, ter a cumplicidade de confiar, de contar um com o outro para abrir os caminhos do meu corpo, em direção à vida feliz que ele terá...

 

Fonte: http://maternajapao.blogspot.com/2009/01/por-que-cesrea-parece-mais-segura.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+maternajapao+%28Materna+Jap%C3%A3o%29&utm_content=FaceBook

terça-feira, 13 de setembro de 2011

MATERNIDADE E SAÚDE DOS SENTIMENTOS


MATERNIDADE E SAÚDE DOS SENTIMENTOS

Estudos têm demonstrado que os sentimentos fazem parte de nossa vida mesmo antes de nascermos, alguns afirmam que até meses antes da concepção os sentimentos de nossos pais influenciam no tipo de comportamento que teremos durante nossa vida.
Elenor Madruga Luzes mostra na sua tese de doutorado que muitos fatores que interferem na saúde integral do indivíduo estão relacionados ao período gestacional.
Para que possamos ter filhos saudáveis é necessário antes de tudo querê-los, amá-los, muito mesmo antes de se tornarem nossos bebês e  é preciso que esse querer parta tanto do pai, quanto da mãe.Já foi observado que crianças com problemas respiratórios têm um histórico de rejeição, mesmo inconsciente por parte da mãe o que determinou uma eminência de morte por parte da criança, afetando seu aparelho respiratório.
Problemas ligados à pele, como alergias, muitas vezes  estão relacionados com conflitos de  perda do contato ou separação, ou a toques indesejados, às vezes até agressivos que a criança sofreu.
O que precisamos entender é que não é necessário que uma agressão literalmente ocorra, a leitura que a pessoa faz da situação já é suficiente para detonar um conflito, e o corpo passa a reagir como se o problema  existisse em termos reais.
Se todos nos observarmos e procurarmos lembranças de nossas infâncias, veremos o quanto os  fatos que aconteceram refletem na nossa maneira de reagir ao mundo que nos cerca .  Muitas vezes não conseguimos entender porque nos sentimos envergonhados, inseguros ou insistindo e permanecendo  em erros,   e às vezes os padrões de comportamento se repetem e acabam gerando somatizações, repercutindo no corpo físico.
A Reprogramação Biológica é mais uma ferramenta que está à disposição para ajudar as pessoas a superar as desordens físicas, geradas pela emoção. Através de toques sutis e informações passadas ao paciente, permite-se que haja uma reorganização e a saúde se reestabeleça.
O interessante da técnica é a interação com outros profissionais, principalmente os psicólogos, pois a multidisciplinaridade é importantíssima na recuperação da integralidade na saúde.

Angela da Luz - Fisioterapeuta
Cel. (55) 9631.1171 

domingo, 4 de setembro de 2011

Definição de filho por José Saramago:


 
Definição de filho por José Saramago:
 
"Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo ! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado. Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo".
 
Fonte: recebido por e-mail de Delfino

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Limites, um desafio aos pais e professores.


Limites, um desafio aos pais e professores.
 Muitas vezes nos parece fácil falar de limites, educadores e psicólogos enumeram uma série de regras e “porquês” do que se deve ou não fazer com uma criança para transmitir-lhes limites, mas na prática se torna difícil.
A questão do limite no desenvolvimento de uma criança é muito mais complexa e, são justamente os pais que deveriam introduzir na vida dos filhos as regras sociais que determinam os limites que, por sua vez, estabelecerão às relações interpessoais e os padrões de comportamento social. A escola deveria apenas seguir essa educação dita informal, mas que é, talvez, a mais valiosa para os seres humanos para a construção da sociedade como um todo.
As famílias, em qualquer classe social, me parecem que terceirizaram a educação de seus filhos às escolas e por sua vez aos professores. Pergunto-me: Como esses professores poderão, de forma desgarrada das famílias educarem essas crianças? Estabelecer limites que carregarão pela vida afora? As escolas e professores estão sobrecarregados de responsabilidades já que, deve-se a eles a educação formal, aquela munida de um vasto currículo que deve ser cumprido ao longo do ano escolar. Faço mais uma pergunta: Terá a escola e os professores tempo e habilidade de atender a essa educação? Essa que dará responsabilidades, que dará  limites que introduz na vida das crianças as regras sociais?
A escola desgarrada das famílias e vice – versa, por vezes, atrapalham a cabecinha das crianças: a qual educação deve seguir e a quem deve espelhar-se. Por vezes, essas crianças devem sentir-se como uma bolinha de ping - pong, sendo “jogadas” entre família e escola; ambas com seus motivos particulares estão eximindo-se em passar esse tipo de educação às crianças que, ainda são incapazes de discernirem a fantasia da dura realidade. A identidade de uma criança é algo construído tijolo por tijolo e, está calcada no que ouve e percebe dos adultos. E, como se não bastasse toda essa confusão, temos a mídia que adentra as casas dessas crianças sem pedir licença e passam uma realidade fantasiosa e perigosa; as crianças são as mais vulneráveis aos meios de comunicação principalmente a televisão com seus programas sem limites e, que são facilmente absorvidas por essas cabecinhas ávidas por conhecimentos.
As escolas por falta de tempo e por tratarem com crianças provenientes de realidades diferentes, têm dificuldade para oferecerem esse tipo de educação, de limites, o que, por vezes, pode ser considerado pelas famílias como modo de repreensão. Esse tipo de educação, a informal, exige tempo, não é de uma hora para outra, não é com castigo e repreensão, que gera constrangimento. As famílias eximen-se desse tipo de educação, por vezes, por falta de estrutura e de conhecimento - não existe um curso para se formar família e se ter filhos e, diga-se de passagem, os pais estão cada vez mais jovens.
Pelo descompromisso (seja qual motivo) das famílias e das escolas perdem-se oportunidades valiosas e fundamentais para o desenvolvimento de pessoas com personalidade e caráter.
As crianças não precisam de “pais/amiguinhos e de professores/tiozinhos”, precisam de pais e professores que juntos transmitam, com respeito, com autoridade - sem autoritarismo –uma educação que responda com a formação de uma sociedade futura com valores fundamentais de respeito, justiça e sinceridade, sendo assim, mais feliz e integrada ao seu meio.

Silvia Buss
Bióloga, zootecnista e escritora.

Uma palmadinha vale a pena?


Uma palmadinha vale a pena?
 O projeto de lei número 2.654/2003 teve como objetivos acrescentar os artigos 18A e 18D ao estatuto da criança e do adolescente (ECA), visando: “ Proibir castigos físicos, moderados ou imoderados no lar, na escola, na instituição de atendimento público ou privado, ou em locais públicos”.
Parece que essa lei vem contra a falta de autonomia na educação de nossos filhos, assim a educação não passa ser mais privada, mas sim, de domínio público - Certo que, estamos aqui falando de pais que querem educar seus filhos e, não de monstros, que se valem da força física para despejar em seus filhos ou, a quem quer que seja, toda sua ira; tamanha atrocidade nem passou pela minha cabeça ao escrever esse texto.
A lei contra a palmadinha não nos ajudará a ter cidadãos melhores. Os pais necessitam de suporte e não de proibições. (repito: aqui falo daqueles que querem educar não espancar). Quando olhamos as famílias, percebemos que os pais  almejam ajuda já que estão cada vez mais jovens e, para serem pais, não existe curso nem manual, existe aprendizado, bom senso e educação. A responsabilidade de colocar alguém no mundo parece ser a última coisa que os jovens pensam e, depois do feito, jogam aos avós que também estão cada vez mais jovens.
Mas vamos ao caso, pergunto-me:
Será a palmadinha algo que traumatizará a criança e a impulsionará  a violência? Como mãe e educadora acredito que uma palmadinha não é algo que levara a criança a traumas doentios; a tão discutida palmadinha não deixará trauma, porém, sozinha, também não resolve. Educar e dar limites às crianças leva tempo e requer cuidado e muita paciência. Nada como uma mãe e um pai para determinar que tipo de educação seja adequada a seu filho. O certo seria auxiliar para que a criança raciocinasse sobre o que causou tal ato por parte do pai ou da mãe - o motivo pelo qual levou a tal palmadinha.
Particularmente não fui adepta a palmadinha ou a qualquer outro tipo de agressão - fosse ela, física ou verbal - deu mais trabalho, mas rendeu frutos. Costumava sentar com meus filhos, mesmo tendo um tempo curto, pois trabalhava exaustivamente e,  estimulava-os a descobrirem qual “castigo” mereciam para tal feito ou “arte”. Muita “mesa redonda” realizei com meus três filhos, muito aprendi com eles e muito ensinei. Acredito que tendo uma relação honesta com os filhos não se precisa da palmadinha, eles mesmos vão descobrindo o que é certo e errado. Quando falo em honestidade é no sentido literal da palavra, não se mostrar um "super homem" ou uma "mulher maravilha”, isso sim virá, com o tempo, ser motivo de trauma para as crianças. Essas, mais dia menos dia perceberão que pai e mãe não são super  nada, são seres humanos, com medos, frustrações, tristezas e alegrias; desde o momento que os filhos nascem passam a fazer parte do contexto familiar e, dentro do que a idade vai permitindo eles vão descobrindo seu espaço com seus direitos e deveres – claro que esse seria o ideal.
Penso que, muitas vezes, uma palavra possa traumatizar mais do que uma palmada na bunda... Uma palavra pode “matar ou salvar”. Acredito que posteriormente à “arte”, seja feita uma reflexão com a criança, lembrando a ela sobre o ocorrido; deve-se colocá-la para pensar se, o fato foi certo ou ela merece alguma forma de “castigo”. Isso é mais justo para com a criança e muito menos humilhante.
Quantas vezes a criança sente vontade de “bater” nos pais? Quantas coisas fazemos que desagradam nossos filhos? Quanto autoritarismo “ditamos”, mas não fazemos? Isso confunde a cabecinha da criança. O certo é oferecer a eles, o direito para  reivindicarem. Isso é justo e também é educativo.
A palmada é um recurso usado - pelos pais - para indicar as crianças, atos errados, que elas cometeram que passaram dos limites; a palmada é válida quando somente as deixa em alerta, mas não é a solução do problema. O bacana, na relação pais e filhos, é quando se consegue, fazendo uso das palavras colocar “os pingos nos is”. As crianças devem aprender desde cedo que existe uma “hierarquia”, tanto na família quanto na sociedade, mas elas têm, com educação, a chance de expor suas ideias, seus encantos e desencantos; se, desde cedo, as crianças souberem de seus direitos e deveres, teremos uma sociedade futura, mais justa, educada e feliz.
Silvia Buss
Bióloga, zootecnista e escritora.
Blog - www.eladecideserfeliz.wordpress.com

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Pai Nosso!

Uma forma lúdica de ensinar a oração do Pai Nosso para nossos filhos.

Fonte: imagem recebida por e-mail de Jamila.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Várias notícias da Abenfo-Nacional

 
 
A Nestlé lançou ontem, na Suíça, a BabyNes, uma máquina de fazer leite para bebês com um sistema parecido com o da cafeteira Nespresso.
 
O aparelho usa cápsulas de leite em pó e prepara uma mamadeira em menos de um minuto, na dose e na temperatura certas, segundo informa o site da fabricante.
 
"É uma virada de jogo na categoria de fórmula de leite infantil", disse Martin Grieder, diretor de sistemas avançados de nutrição da Nestlé. "É muito simples, intuitivo, higiênico e seguro."
 
Há seis tipos de cápsulas, de acordo com a faixa etária, para crianças de um mês até três anos. Há também uma cápsula especial para bebês com problemas digestivos.
 
O site tem um teste para a mãe saber qual o tipo certo de cápsula, mas para entrar na página é preciso ler um alerta da Organização Mundial da Saúde sobre a importância da amamentação.
 
A máquina é vendida por 249 francos suíços (R$ 464) e as cápsulas custam R$ 3,50. O produto ainda não tem data para chegar ao Brasil.

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      A adesão à licença-maternidade de seis meses e a criação de Salas de Apoio à Amamentação em todos os locais de trabalho estão no centro dos objetivos de uma série de oficinas que começaram a ser realizadas pela SBP e pelo Ministério da Saúde.
 
 

O objetivo é capacitar profissionais, selecionados pelo seu envolvimento 
e experiência na área, de maneira que possam orientar e convencer instituições públicas e privadas, para que adotem medidas de promoção, proteção e apoio à amamentação da mulher que trabalha fora de casa. “A ideia surgiu no Comitê Nacional de Aleitamento Materno da Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, sob coordenação de Elsa Giugliani.
 
Participo como representante da Sociedade”, informa o dr. Luciano Borges Santiago, presidente do Departamento de Aleitamento Materno da SBP.
A primeira oficina ocorreu em março, em Belo Horizonte. No segundo dia, os participantes se dividiram em grupos, visitaram a Vale, Cidade Administrativa
do Governo de Minas, Unimed BH e Federação das Unimeds do estado. “Todas ficaram de avaliar as propostas e isso será acompanhado”,
informa o dr. Luciano, adiantando que as próximas oficinas serão:
 
- dias 31 de maio e 01 de junho, no Rio de Janeiro (na sede da Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro/ Soperj, à rua da Assembleia, 10, sl.1812);
-  27 e 28 de junho em São Paulo;
-  21 e 22 de julho em Natal e
-  25 e 26 de julho em Manaus.
 
Animada, dra. Valdenise Calil, diretora da SBP para acompanhamento da licença-maternidade, lembra que, segundo a Receita Federal, apenas
nos primeiros meses em que o Programa Empresa Cidadã estava regulamentado, de janeiro a novembro de 2010,
10.518 empresas de médio e grande porte aderiram.
“Agora vamos avançar mais!”, aposta.
 
estará presente na Oficina do Rio de Janeiro, representado pelo
 Dr. Marcus Renato de Carvalho
que apresentará o tema:
 
“O processo de implantação da sala de apoio nas empresas: sucessos e dificuldades”
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Amamentação pode diminuir risco de enfarte em até 37%
 
Mães que amamentam os filhos por dois anos podem reduzir em até 37% o risco de enfarte.
 
Uma das hipóteses levantadas para explicar o fato é que a amamentação tenha um efeito anti estresse de longa duração.
 
                                                                   REDAÇÃO ÉPOCA, COM AGÊNCIA ESTADO
 
Mães que amamentam seus filhos por um ano podem reduzir o risco de enfarte em 13%. O número pode chegar a 37% quando o tempo de amamentação ultrapassa os dois anos, segundo estudo publicado no American Journal of Obstetrics & Gynecology.
 
A pesquisa traz a primeira evidência de que o tempo acumulado de amamentação pode influenciar a saúde cardiovascular no longo prazo.

O estudo foi realizado com 89,326 mulheres cujo último filho tivesse nascido até 30 anos antes. Dessas, 63% já haviam amamentado. Os pesquisadores levaram em consideração fatores como idade, número de partos, peso, histórico familiar, dieta e sedentarismo.

Uma das hipóteses levantadas pelos cientistas é que a amamentação tenha um efeito anti estresse de longa duração por conta da produção do hormônio ocitocina, que melhora a resposta ao estresse.
 
O aleitamento materno também contribui para que a mulher recupere seu perfil metabólico pré-gravidez.
 
Durante a gestação, a quantidade de gordura visceral, a resistência à insulina e os níveis de lipídios e triglicérides aumentam no organismo feminino, prejudicando seu coração e sobrecarregando o sistema cardiovascular da mãe. A pesquisa aponta que isso pode ser contornado quanto mais a mulher amamentar.

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7º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero é lançado em Brasília
 
 
 
 
 

 
 
 
O lançamento da 7ª edição do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero aconteceu hoje (1º/6), em Brasília. A iniciativa pretende estimular e fortalecer a reflexão critica e a pesquisa sobre as desigualdades existentes entre homens e mulheres no Brasil, as inscrições permanecem abertas até o dia 16 de setembro. Podem concorrer estudantes do ensino médio, graduados, especialistas, mestres e estudantes de doutorado, com redações e artigos científicos.
 
O Prêmio é uma iniciativa da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), do Ministério da Educação (MEC), e da ONU Mulheres, que pretende contemplar abordagens de classe social, geração, raça, etnia e sexualidade no campo dos estudos das relações de gênero, mulheres e feminismos, além de sensibilizar a sociedade para essas questões.
O Lançamento
 
Descrição: Descrição:
 
Durante a solenidade, o diretor de Engenharias, Ciências Exatas e Humanas e Sociais do CNPq, Guilherme Sales Soares de Azevedo Melo, afirmou que uma parceria é boa quando atinge os objetivos propostos. “Isso já foi conseguido, como podemos constatar através das 15.728 inscrições recebidas nas últimas edições. O Prêmio e os editais nós já temos, agora o desafio é o que pode ser acrescentado para ampliar as atividades e progredir”, ressaltou.
Abrindo a mesa, Misiára Oliveira, representando a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (SECAD/MEC), afirmou que o compromisso com a igualdade de gêneros. “A iniciativa é muito importante para enraizar essa temática na sociedade brasileira”. Porém, segundo Misiára, ainda é necessário expandir as ações e investir na formação dos professores da rede pública de ensino.”Alfabetização de mulheres de baixa renda, das comunidades rurais e negras é um conjunto de compromissos voltado à promoção, defesa e garantia das mulheres” enfatizou.
Sandra Regina, da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), frisou que o concurso também prêmia estudantes do Ensino Médio e Escolas que lutem pela igualdade de gêneros, contribui para a formação do estudante que está na fase final da Educação Básica, podendo assim, consolidar conceitos ligados à temática. Segundo Sandra, é necessário que a discussão esteja presente no dia-a-dia dos estudantes: “É importante para que os jovens sejam cidadãos e não desenvolvam nenhum tipo de preconceito”, esclareceu.
Para a representante da ONU Mulheres, Júlia Puglia, é extremamente satisfatório constatar que os jovens estão pensando e escrevendo sobre um assunto tão importante para a vida em sociedade. “Esse programa é diferente, interessante e atrativo. A Educação nunca foi tão priorizada no país, principalmente para evitar a violência e a perseguição que alguns alunos impõe aos outros, inclusive por gênero”, disse.
Durante o encerramento, a chefe de gabinete da SPM, Ana Maria Magalhães, pontuou a necessidade de uma educação não racista, não sexista e não homofóbica. “O Programa Mulher e Ciência, do qual o Prêmio faz parte, promove a inserção das mulheres no mundo acadêmico. Apesar de as mulheres terem alcançado maior escolaridade, isso não tem representado avanço na ocupação de postos de trabalho de chefia, o que precisa mudar”, finalizou.
Como participar
Escolas públicas e privadas que estejam desenvolvendo projetos e ações pedagógicas para a promoção da igualdade de gênero, poderão concorrer na categoria “Escola Promotora da Igualdade de Gênero”. Será premiada uma escola por região, que receberá a quantia de R$10 mil. O dinheiro deverá ser aplicado na ampliação e fortalecimento de ações promotoras da igualdade de gênero. Premiados em edições anteriores, somente poderão candidatar-se novamente após três anos.
Na categoria estudante de Ensino Médio são duas possibilidades: “Etapa Nacional” e “Etapa Unidade da Federação”. Ao todo, serão 27 vencedores, um por cada estado e Distrito Federal que serão agraciados com bolsas de estudo, computadores e impressoras. Nas categorias: “Mestre e Estudante de Doutorado”, “Mestre, Graduado, Especialista e Estudante de Mestrado” e “Estudante de Graduação” serão premiados os seis melhores artigos científicos, sendo dois selecionados para cada categoria. Ao todo, os textos vencedores receberão premiações em dinheiro no valor de R$ 23 mil, além de bolsas de estudo.
Para saber mais consulte: http://www.igualdadedegenero.cnpq.br





















Assessoria de Comunicação Social do CNPq - comunicacao@cnpq.br  - (61) 3211-9414

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Não deixe de participar e divulguem!
 
Inscrições abertas até 16 de setembro de 2011.
Para mais informações acesse: www.igualdadedegenero.cnpq.br

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  Livro conta os últimos 70 anos de história da
 
Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno
 

                A Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde acaba de publicar um relato de seus últimos 70 anos.
O livro
“Gestões e Gestores de Políticas Públicas de Atenção à Saúde da Criança: 70 anos de história”
traz um breve histórico de como a saúde da criança passou a figurar entre as políticas públicas do governo de Getúlio Vargas, em 1940, e de como o tempo tratou de aprimorá-las em termos de eficiência e cobertura.
A publicação foi construída a partir da consulta a documentos oficiais arquivados no Ministério da Saúde e de entrevistas concedidas por 9 ex-coordenadores da Área Técnica, que estiveram a frente das ações voltadas à melhoria da saúde da criança entre 1973 e 2010.
O depoimento dos ex-coordenadores traz as principais ações e políticas adotadas no período em que coordenavam a Área Técnica e conta os principais marcos e episódios da gestão de cada um. O livro traz ainda a lista de publicações deixadas por cada gestor, os links para acessá-las pela internet e os marcos da legislação referente à saúde da criança desde 1953.
Baixe aqui e acesse o livro
“Gestões e Gestores de Políticas Públicas de Atenção à Saúde da Criança: 70 anos de história”

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Todas as creches deveriam:
1 - Explicitar em sua Política Pedagógica a promoção, proteção e apoio à amamentação, e fazer com que todo os trabalhadores – docentes ou não tenham conhecimento e pratiquem estas ações.
 
2 - Capacitar todos os funcionários (professores e pessoal de apoio) da creche para que possam implementar esta iniciativa.
    3 - Informar as famílias, principalmente as gestantes e nutrizes da           comunidade os benefícios da amamentação exclusiva e os malefícios         dos leites artificiais, mamadeiras e chupetas, respeitando a Norma             Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de     Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras.
 
4 - Apoiar as mães que precisam voltar ao trabalho e desejam continuar amamentando. Informar sobre as técnicas de ordenha da mama, transporte e conservação do leite materno.
 
5 - Disponibilizar para as mães, um espaço físico agradável (sala de amamentação e expressão manual) e um clima acolhedor para que possam amamentar seus bebês antes de deixá-los e ao vir buscá-los.
 
6 - Promover a amamentação exclusiva tão próximo possível do ideal (6 meses) e continuada (até 2 anos ou mais), e apoiar a introdução adequada de alimentos complementares (sucos e papas de frutas e papas de legumes).
 
7 - Realizar atividades de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, junto às crianças, seus pais e comunidade. Por ex. nas Semanas Mundiais de Amamentação.
 
8 - Fomentar o estabelecimento de grupos de apoio à amamentação, procurando possibilitar encontros entre nutrizes com a assessoria de pessoal capacitado em aleitamento.
 
9 - Ajudar as nutrizes a superarem as dificuldades que puderem surgir nesta fase de volta ao trabalho, incluindo a informação sobre os direitos da mulher e as licenças trabalhistas.
 
10 - Respeitar e defender o direito da mulher de amamentar, e sua criança ser amamentada, com tudo que isto implica de apoio à família.
 

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Prêmio Bíbi Vogel Ministério da Saúde premiará os 5 municípios que mais se destacarem em ações de incentivo ao aleitamento materno


 
 
 
 
Foi lançado nesta quarta-feira, o edital da 3ª edição do prêmio Bíbi Vogel, concedido pelo Ministério da Saúde aos municípios que mais se destacam em ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. As inscrições podem ser feitas pelos municípios até 31 de julho.
 
A ficha de inscrição preenchida deverá ser encaminhada à Comissão Estadual do Prêmio, instituída junto à Coordenação Estadual de Saúde da Criança. Os municípios que ganharam o Prêmio Bíbi Vogel em edições anteriores não poderão se inscrever.
 
Os vencedores receberão o prêmio em novembro de 2011, durante o I Encontro Nacional de Tutores da Rede Amamenta Brasil, ocasião em que a Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno entregará uma placa comemorativa aos cinco municípios vencedores, além de cinco diplomas de menção honrosa. Será premiado um município por região.
 
A ficha de inscrição, endereço para envio e demais informações acerca do prêmio poderão ser encontradas no edital.

O Prêmio Bíbi Vogel foi assim denominado em homenagem à atriz e cantora Sylvia Dulce Kleiner, falecida em abril de 2004. Conhecida como Bibi Vogel, ela se destacou por sua atuação em causas humanitárias, tanto no Brasil como no exterior, tendo atuado fortemente em prol do incentivo, apoio e proteção ao aleitamento materno. Entre suas ações está a fundação, em 1980, do Grupo de Mães Amigas do Peito.

       Prêmio Bíbi Vogel 2011 

O Prêmio Bíbi Vogel destina-se a reconhecer as ações desenvolvidas de proteção, promoção e apoio ao aleitamento materno. É também uma forma de reconhecer a importância da amamentação para a prevenção e redução da morbimortalidade infantil e para a saúde da criança. O prêmio foi instituído pela portaria nº 1907/GM, de 13 de setembro de 2004.

A primeira edição do prêmio ocorreu em 2005, ano em que se destacaram os municípios de
 
Araguaína (TO), Itabuna (BA), Piraí (RJ), Maringá (PR) e Brasília (DF).
Todos receberam do Ministério da Saúde uma placa comemorativa com o título. Já na segunda edição, realizada em 2009, a Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno, da Secretaria de Atenção à Saúde, premiou os municípios de
Arapiraca (AL), Belém (PA), Manaus (AM) e Vitória (ES).
Receberam menção honrosa os municípios de
Uberlândia (MG) e Londrina (PR).

 Confira aqui o Edital do Prêmio Bíbi Vogel (PDF - 298Kb) 
Acesse a ficha de inscrição (PDF - 29Kb) (DOC - 64Kb

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Excelente iniciativa!
 
 
REDE
AMAMENTA
BRASIL
 


 
Era preciso haver uma política nacional de incentivo ao aleitamento materno na rede de atenção
básica, pois é na atenção básica que se dá o maior contato da gestante, da puérpera e da lactante
com o sistema de saúde.
Era preciso capacitar a rede básica para acolher e oferecer assistência qualificada a essas mulheres,
bebês e suas famílias.
Era preciso uma estratégia que complementasse e se articulasse com os demais componentes da
Política Brasileira de Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno.
Era preciso que a metodologia dessa estratégia fosse estruturada a partir da problematização do
processo de trabalho das unidades básicas de saúde e valorizasse a experiência
de vida de todos os atores.
Era preciso uma estratégia que visasse à transformação das práticas profissionais e à reorganização
do trabalho, tendo como referência as necessidades de saúde das pessoas e das populações.
Era preciso uma estratégia que considerasse as inúmeras interfaces do aleitamento materno que
compõem a rede sociobiológica da amamentação.
   
Fonte: E-mail recebido da Abenfo-Nacional